sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A primavera e as Nações.

Palavras para se lembrar:
vida, alma e esperança,
coragem e sinceridade.
Palavras ditas e benditas por Dilma Roussef, a primeira mulher a abrir a assembléia geral das Nações Unidas em toda a história da humanidade.

Início da primavera no Brasil, campanha salarial do segundo semestre em evolução, plenária nacional da CUT se aproximando, Dilma Roussef primeira mulher na presidência da república discursa nas Nações Unidas. Os trabalhadores e trabalhadoras no Brasil vivenciam um momento ímpar de oportunidades, vivemos a oportunidade de aprofundarmos as conquistas obtidas nos últimos anos, vivemos também a oportunidade de protagonizarmos o cenário sindical brasileiro, caminhando nas ruas defendendo nossas bandeiras históricas de liberdade e autonomia sindical, de um sindicalismo dos trabalhadores a serviço da classe trabalhadora.
Para tanto é precisa romper uma inércia comportamental de boa parte das entidades sindicais, nós sindicatos filiados à CUT temos a responsabilidade de apontarmos o norte e avançar na superação da exploração e construir uma sociedade sem explorados.
Hoje um palestino falará também pela primeira vez em 63 anos para as 193 nações reunidas na Assembléia Geral da ONU, reinvindicando que o Estado Palestino seja reconhecido como uma nação soberana e que seja a 194ª nação participante da organização.
O velho mundo vive um outono sintomático, decadência da economia, velhos paradigmas ruindo sob a soberba do neoliberalismo anunciando também um inverno rigoroso para todos, rigoroso no sentido do desemprego e da falta de perspectivas principalmente para a classe trabalhadora.
Enquanto isso a primavera faz florescer no Brasil um tempo de mudanças, o projeto em disputa no cenário político nacional coloca mais uma vez de um lado aqueles que se locupletam com a miséria de muitos em seu próprio benefício, de outro lado a classe trabalhadora e nós da CUT, protagonistas de nosso tempo e semeadores de um tempo melhor, de um outro mundo possível, um mundo onde homens e mulheres poderão falar às gerações futuras que um povo que possui vida, alma e esperança, e que tenha como armas a coragem e sinceridade, é um povo vitorioso.