quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A reprodução da opressão

Segue a dica de um curta metragem argentino chamado El Empleo, em português, O Emprego, de Santiago "Bou" Grasso.

O curta demonstra a reprodução da opressão na vida, no trabalho, em todas as esferas da sociedade. Reparem nas mulheres do vídeo, como são retratadas! E pensem na reprodução de modelos de exercício do poder!

Assistam até o final, vale a pena!





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A primavera e as Nações.

Palavras para se lembrar:
vida, alma e esperança,
coragem e sinceridade.
Palavras ditas e benditas por Dilma Roussef, a primeira mulher a abrir a assembléia geral das Nações Unidas em toda a história da humanidade.

Início da primavera no Brasil, campanha salarial do segundo semestre em evolução, plenária nacional da CUT se aproximando, Dilma Roussef primeira mulher na presidência da república discursa nas Nações Unidas. Os trabalhadores e trabalhadoras no Brasil vivenciam um momento ímpar de oportunidades, vivemos a oportunidade de aprofundarmos as conquistas obtidas nos últimos anos, vivemos também a oportunidade de protagonizarmos o cenário sindical brasileiro, caminhando nas ruas defendendo nossas bandeiras históricas de liberdade e autonomia sindical, de um sindicalismo dos trabalhadores a serviço da classe trabalhadora.
Para tanto é precisa romper uma inércia comportamental de boa parte das entidades sindicais, nós sindicatos filiados à CUT temos a responsabilidade de apontarmos o norte e avançar na superação da exploração e construir uma sociedade sem explorados.
Hoje um palestino falará também pela primeira vez em 63 anos para as 193 nações reunidas na Assembléia Geral da ONU, reinvindicando que o Estado Palestino seja reconhecido como uma nação soberana e que seja a 194ª nação participante da organização.
O velho mundo vive um outono sintomático, decadência da economia, velhos paradigmas ruindo sob a soberba do neoliberalismo anunciando também um inverno rigoroso para todos, rigoroso no sentido do desemprego e da falta de perspectivas principalmente para a classe trabalhadora.
Enquanto isso a primavera faz florescer no Brasil um tempo de mudanças, o projeto em disputa no cenário político nacional coloca mais uma vez de um lado aqueles que se locupletam com a miséria de muitos em seu próprio benefício, de outro lado a classe trabalhadora e nós da CUT, protagonistas de nosso tempo e semeadores de um tempo melhor, de um outro mundo possível, um mundo onde homens e mulheres poderão falar às gerações futuras que um povo que possui vida, alma e esperança, e que tenha como armas a coragem e sinceridade, é um povo vitorioso.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Formação de Formadores - Gênero 2011


O filme passa-se em Los Angeles, onde imigrantes mexicanos ilegais trabalham como faxineiros do turno da noite em um edifício de escritórios, por salários humilhantes. Eles não têm assistência médica, nenhuma proteção trabalhista e ainda suportam um patrão abusivo, até que conhecem Sam, um ativista americano que luta pelos direitos dos oprimidos. À partir daí começa uma luta por justiça e condições dignascheia de dramas, preconceitos e dificuldades, mas também de vitórias.


Pão e Rosas
James Oppenheim          


Enquanto vamos marchando, marchando na beleza do dia,

Um milhão de cozinhas escuras, milhares de galpões de fábricas

São tocadas com todo o brilho que um sol repentino desvela,

Para que o povo nos ouça cantando: “Pão e rosas! Pão e Rosas!

Enquanto vamos marchando, marchando, lutamos também pelos homens

Pois eles são filhos de mulheres, e nós os maternamos novamente

Nossas vidas não devem ser suadas do nascimento até o seu fechar

Corações são famintos assim como corpos; dê-nos pão, mas também rosas.
Enquanto marchamos, marchamos, incontáveis mulheres mortas

Clamam através da nossa cantiga o seu choro ancestral por pão

Suas almas cansadas conheceram pouca arte e amor e beleza

Sim, é por pão que lutamos—mas lutamos por rosa também!
Enquanto marchamos, marchamos, trazemos dias melhores.
A ascensão das mulheres é a ascensão da humanidade

Não mais oprimidos e opressores -- dez que trabalham duro enquanto um nada faz.

Mas a partilha das glorias da vida: Pão e Rosas! Pão e Rosas!

Greve dos trabalhadores têxteis imigrantes em Lawrence, Massachusetts em 1912 sob o comando da IWW (Industrial Workers of the World) que ficou conhecida como a "Greve do Pão e Rosas", por associar-se ao poema acima escrito na época e reivindicar salários justos e condições dignas.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como estrelas na terra


Como estrelas na terra
elas estão por toda parte
em cada canto que se note
e em cada instante do debate.

Como estrela que brilha
no reflexo da retina
e no reflexo do pensar
pensemos todos e cada um,
num novo modo de ensinar.

Ensinemos aprendendo
e aprendamos a ensinar
ensinando e aprendendo
nova sociedade conjugar.

Como estrelas na terra
sejamos sempre a brilhar
que uma nova primavera
de nós há de frutificar.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

(RE) (DES) CONSTRUÇÃO

"Senhores, temo que daqui alguns séculos, quando algum arqueólogo encontrar as ruínas de nossa sociedade, ele diga a mesma frase que dissemos dos indígenas à época do descobrimento: eles trocaram seu modo de vida por bugigangas"

Foi nesse tom provocador que iniciamos nossa primeira aula no Curso de Extensão Universitária, na Unicamp, dia 13/05/2011.

Sobrevoamos a História, desde o século XI até o século XXI, passando por guerras, disputas e tensões e apreendemos que isso É A PRÓPRIA HISTÓRIA. Percorremos o caminho do NÓS para o EU; o caminho da comunidade para a individualidade e quiçá a solidão.

Desconstruímos, coletivamente, um olhar viciado, que enxerga pelo olhos do "custo/benefício". Agora sabemos com o que estamos lidando e a luta se fará, não mais como antes, pois agora estamos municiados de conhecimento.

Foi apenas o início!

Continuemos a reflexão.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Para refletir II

O Congresso é a instância máxima de decisão do nosso ramo.

Estamos às vésperas do 8º Congresso da CNM CUT e os momentos que o antecedem são de plena produção política e intelectual.

E para que possamos "fazer o esquenta" pré Congresso, segue abaixo mais um excerto para refletirmos: 

" O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da própria capacidade para transformar. [...] Ninguém luta contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas e contornos não discrimina; [...] Isto é verdade se se refere às forças da natureza [...] isto também é assim nas forças sociais [...]. A realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer." Paulo Freire 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Para refletir

“Hoje, talvez mais do que nunca, se impõe a quem opta por um mundo `gentificado´a luta sem `trégua pelo sonho possível, pela utopia, contra a ideologia fatalista neoliberal que vem engendrando um `pragmatismo` pedagógico negador dos homens e das mulheres como seres da decisão, e da ruptura. Como seres óticos.” 
Paulo Freire







quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dica de filme - "Estrelas na terra - toda criança é especial"

taare-zameen-par-cd


Taare Zameen Par – Every Child is Special“, o que significa, exatamente, “Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial“.


O Filme trata da história de uma menino que tem um problema de aprendizagem. Ele passa por duas escolas, mas  os educadores não identificam a dificuldade do garoto. 


Embora o filme fale diretamente sobre o caso de uma criança, ele é uma mensagem para o mundo sobre o verdadeiro papel de um educador e formação de um novo ser humano – veja que não digo professor, mas educador. Ao afirmar no título que toda e qualquer criança é especial, que são como estrelas na Terra, a proposta é trazer a idéia de que não podemos negligenciar a diversidade e preciosidade dos projetos de gente de nosso mundo, pois são eles que fazem o futuro.

O filme vai muito além de tocar na sensibilidade de ser criança e educador; ele manda uma mensagem de nosso papel como ser humano – o que na Índia não é tarefa fácil. Aliás, poucos são os próprios indianos que realmente reconhecem o valor desse filme, muito poucos.

Vale a pena assistir!